logo-CarineFlogosticklogo-CarineF-principal-pequenologo-CarineF
  • Home
  • Sobre
  • Serviços
    • Desenvolvimento Profissional
    • Supervisão e Mentoria
    • Palestras e Cursos
    • Consultoria para Empresas
    • M.I.R.A
  • Projeto Matre
  • Blog
  • Contato
✕

O processo de mudança

  • Home
  • Uncategorized
  • O processo de mudança
O Coaching em Grupo para o desenvolvimento pessoal, profissional e coletivo
março 31, 2016
Entendendo e superando a procrastinação
maio 18, 2016

O processo de mudança

Publicado por Carine França em abril 27, 2016
Categorias
  • Uncategorized
Tags

Recentemente tive contato com diferentes realidades, em diferentes contextos e em diferentes instituições, em que duas diferentes lideranças se depararam com a necessidade de conduzir um processo de mudança.

Quando falamos em mudança, rapidamente nos remetemos à necessidade de adaptação e sobrevivência diante de um mundo em que as coisas acontecem numa velocidade cada vez mais alta e exigem respostas igualmente velozes. Seja em casa ou no trabalho, todos nós enfrentamos mudanças constantes. Aliás, essa é uma das poucas certezas que temos na vida: tudo está sempre a mudar.

Nas últimas duas décadas, por exemplo, pudemos verificar grandes mudanças nas tecnologias de telecomunicação pelo mundo: celulares que se tornaram mini-computadores, computadores que avançaram ao ponto de falarem, televisões e outros equipamentos eletrônicos digitais e conectados à internet. Enfim, a palavra-chave, mais uma vez, é adaptação. Quem não consegue “surfar nessa onda”, acaba ficando para trás. E quem quer ser taxado de obsoleto, atrasado, ultrapassado?

Do mesmo modo, as empresas, sejam elas pequenas, médias ou grandes corporações, também precisam estar alertas e atentas ao contexto globalizado e em constante mutação para conseguir construir um diferencial pela sua sobrevivência. Voltando ao ponto de partida, relembro as duas realidades com que tive contato e cujas lideranças enfrentavam a necessidade da mudança.

Em uma organização bastante antiga e com indicadores bastante negativos no que se refere à qualidade dos serviços prestados, uma nova liderança assume uma equipe acostumada a fazer as coisas sempre do mesmo jeito, sem grandes acompanhamentos ou cobranças, lidando e perpetuando a resistência daqueles com quem mantém contato dentro da própria organização. Por onde começar a lidar com essas pessoas? Por onde começar a criar a percepção e a necessidade da mudança, de melhoria dos indicadores, da qualidade do serviço e do atendimento aos clientes? Por onde começar a traçar os objetivos?

No outro contexto, uma empresa planejando o seu nascimento, mas já com uma história bem forte. Afinal, seria filial de uma matriz respeitada no seu setor. Acontece que a intenção da sua liderança era construir e fortalecer uma nova cultura, quebrar alguns limites vivenciados ao longo da história da empresa, construir novas metas, novas formas de pensar e agir, adaptar-se à realidade atual, trazer novos serviços e novos clientes.

borboleta-metamorfose

John Kotter sugere o estabelecimento de oito etapas para que se consiga conduzir um processo de mudança de maneira adequada e eficaz. Seja qual for a dimensão da mudança (num setor, numa equipe, em toda a organização), ela precisa seguir uma ordem para alcançar os objetivos desejados.

O primeiro passo seria criar nas pessoas um senso de urgência, fazê-las sair da zona de conforto e perceber a necessidade de agir imediatamente. Nesse caso, é fundamental oferecer informações de fora para dentro, comportar-se com urgência todos os dias, dando o exemplo, lidando com as resistências e encontrando oportunidades diante da crise.

O segundo passo implica em formar uma aliança poderosa, através de profissionais-chave, entre colaboradores e gestores com poder de influência sobre outras pessoas, que possam ser uma equipe de agentes da mudança. É preciso que essas pessoas abracem a causa e superem a força dos resistentes para que o progresso aconteça. Deve ser um grupo respeitado e com liderança capaz de conduzir o processo de mudança.

O terceiro passo seria criar uma visão para a mudança, com estratégias, planos, orçamentos que indiquem como será o futuro e de que forma ele será diferente do passado. É importante estabelecer metas ambiciosas, mas possíveis de serem alcançadas.

O quarto passo é investir na comunicação da visão, de maneira clara, simples, objetiva, para todas as pessoas que serão envolvidas na sua busca. Todos precisam compreendê-la e aceitá-la para dedicarem energia e foco ao seu alcance.

O quinto passo envolve remover possíveis barreiras humanas, técnicas ou normativas, e empoderar as pessoas para darem o seu melhor.

O sexto passo, por sua vez, seria criar metas e ações de curto prazo, assim como estimular a comemoração de cada uma dessas vitórias, através de reconhecimento e recompensas. Dessa forma, mantém-se o ânimo e a crença de que a grande mudança será alcançada.

O sétimo passo é justamente manter o ritmo, sem desanimar. Mudanças profundas exigem tempo e dedicação de esforço contínuo, portanto, é fundamental, além de comemorar as vitórias de curto prazo, não se ater somente a elas.

Por fim, o oitavo passo implica em tornar a mudança parte da cultura organizacional, ou seja, parte dos seus valores, normas e sistemas formais. Deve-se lembrar, entretanto, que mudança cultural acontece mesmo por último, não no começo e que é preciso provar que o novo caminho é melhor que o antigo. O sucesso deve ser visível e os resultados positivos devem ser amplamente comunicados. Algumas pessoas ficarão pelo caminho ao longo do processo, mas cada novo colaborador precisará de um reforço a respeito da nova cultura também.

Business People Holding Hands and Walking --- Image by © moodboard/Corbis

Ambas as instituições mencionadas como exemplo ainda estão em fase de implementação do processo, iniciando os seus primeiros passos. Esperamos ter boas notícias sobre o seu progresso nos próximos meses. Mas, vale ressaltar que um processo de mudança genuíno pode levar não somente meses como anos, desde que ocorra de forma profunda e eficaz.  John Kotter sugere que os oito passos sejam seguidos exatamente nessa ordem e que não se avance para o próximo enquanto não se tiver um bom resultado no passo atual. Dessa forma, passo a passo, o processo pode ser conduzido de maneira a dar resultados verdadeiros.

Se a sua empresa está vivenciando este momento ou visualiza essa necessidade, trabalhar com as lideranças e os colaboradores estratégicos que irão conduzir o processo de mudança constitui-se num dos aspectos fundamentais. Fortalecer a visão, as metas, as ações e a crença de que é possível realizarem um trabalho juntos, e que esse trabalho terá grande repercussão positiva para toda a empresa torna-se de extrema importância. O coaching em grupo para esses casos é uma opção bastante interessante. Foi inclusive a opção escolhida por uma das empresas citadas, juntamente com o coaching executivo para a Diretoria. A outra instituição está baseada na coalisão informal constituída pelas lideranças e colaboradores-chave para conduzir a mudança. Ambas estão num caminho que aponta para possibilidades de sucesso, vejamos e esperemos que ambas possam alcançá-lo. Acompanhem cenas dos próximos capítulos.

 

Compartilhar
0
Carine França
Carine França
Psicóloga e Consultora de Carreiras, Mestre em Psicologia do Trabalho, das Organizações e dos Recursos Humanos, Mentora de Mulheres para Desenvolvimento Profissional e de Liderança, Mãe do Theodoro e do Valentim. Baiana apaixonada por viagens, filmes, livros, praia, abraços, olhares e sorrisos.

Posts relacionados

agosto 6, 2024

Que tipo de profissional passa 40 dias em casa para cuidar de filho?


Leia mais
agosto 5, 2024

Uma nova pausa, um novo retorno


Leia mais
julho 5, 2022

Onde se “escondem” os filhos?


Leia mais

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Contato


+55 71 988213601
contato@carinefranca.com.br

Localização


Salvador - Bahia
Atendimentos para profissionais de todo o Brasil e também de outros países

Carine França 2022 | Site criado e mantido por Capim Design