O cenário socioeconômico atual do país tem sido protagonista de notícias, reportagens, entrevistas, programas inteiros na televisão, com cenas de suspense, drama, às vezes beirando o terror. Independente do gênero, entretanto, o importante é ser um bom crítico para analisar esse “filme”. E, mais ainda, criativo para desenvolver o seu próprio. Em tempos de contenção, cautela, análises cuidadosas, e nem sempre muito otimistas, torna-se ainda mais crucial a capacidade de desenvolver e usufruir do máximo potencial tanto das pessoas quanto das empresas, com menos custo, mas garantindo a qualidade e o diferencial competitivo. Nesse sentido, muitas empresas têm investido em qualificação, treinamento e desenvolvimento dos seus colaboradores, focando sobretudo nas lideranças, que (ao menos teoricamente) multiplicariam para as suas equipes todo o aprendizado de novas e melhores práticas.
Independente do tamanho e do setor de atuação do negócio (área de educação, saúde, prestação de serviços em geral, indústria, etc.), tem-se percebido a importância de focar no desenvolvimento de competências essenciais e alinhadas à estratégia da empresa, a fim de que possam ser alcançados resultados mais positivos para todos os envolvidos. É a partir deste ponto que se percebe o aumento da presença do coaching nas organizações, que se tem feito mais familiar através da associação aos Planos de Desenvolvimento Individual (PDIs) que são estabelecidos para os colaboradores, líderes e potenciais lideranças.
Em se tratando de um processo de desenvolvimento contínuo e em tempo real, com feedback constante e sincero, que promove uma ampliação de consciência acerca dos próprios comportamentos e competências, das próprias necessidades e valores, buscando alinhá-los aos objetivos da organização, o coaching executivo tem sido uma ferramenta de grande valia também neste momento de crise.
O processo de coaching executivo possibilita a tomada de decisões de forma mais rápida e consciente, o direcionamento de energia para a realização de ações voltadas para o alcance das metas, a sinergia e o apoio mútuo entre as equipes e pessoas envolvidas, assim como melhor planejamento, gestão do tempo e fluidez na comunicação. Apesar do mito deste processo se tratar de “modismo”, muitos executivos, gestores, líderes de equipes, empreendedores e donos de empresas já reconhecem o diferencial de vivenciarem e proporcionarem este processo às pessoas chave da organização, desde que com profissional especializado e de sua confiança, na maioria das vezes um coach externo, com um olhar mais amplo e neutro sobre o contexto. Trata-se, na verdade, de uma experiência vivenciada por muitos líderes, em diferentes contextos, já há algumas décadas, ainda que no Brasil tenha começado a ganhar força mais recentemente.
Em um cenário marcado por constantes mudanças, transformações e inovações, em um ritmo muito mais acelerado, bem como novas formas de trabalho, que implicam numa necessidade de mais flexibilidade, capacidade de adaptação, e qualificação, surgem cada vez maiores desafios. Dentre eles: conseguir adquirir competitividade não somente para sobreviver a este cenário como também para alcançar melhores resultados; atrair, reter e desenvolver talentos; estabelecer uma cultura de aprendizagem individual, grupal e organizacional; e, sobretudo, conseguir que as pessoas mantenham o seu nível de satisfação com o trabalho elevado, tenham qualidade de vida, acatem e acompanhem as mudanças com comprometimento, buscando atingir as metas estipuladas.
Como uma forma de autodesenvolvimento e aprendizado contínuo, o coaching executivo estratégico leva as pessoas, equipes e organizações de onde estão hoje para onde querem estar amanhã. O processo funciona de modo a fornecer uma nova rota para a liderança, podendo libertar o potencial latente de liderança nos gestores e reforçar a liderança onde ela já existe, facilitando o acompanhamento das tendências e exigências do mundo moderno. Não se trata somente de desenvolver “pontos fracos”, mas também de fortalecer os pontos fortes que serão fundamentais no alcance dos objetivos. Tal qual o PDI, funciona com o estabelecimento de ações/desafios para o desenvolvimento de cada competência, de forma a priorizar aquelas que exercem maior impacto sobre a meta final, são mais urgentes em termos de necessidades, e também fazem parte do desejo do coachee, ou seja, o quanto a Pessoa quer desenvolver essa competência. Somente assim esse planejamento conseguirá sair do papel. O mais importante é que as ações definidas em cada sessão provoquem a saída da zona de conforto. Muito mais do que ler um livro ou fazer um curso, por exemplo, ela precisa envolver realização, ação concreta, enfrentamento da dificuldade. Uma pessoa que quer desenvolver a capacidade de comunicação, pode organizar uma reunião ou palestra sobre uma temática interessante, por exemplo, e buscar alcançar um público mínimo de 30 participantes. Os desafios precisam ser congruentes com a realidade do trabalho, precisam estar associados a algo que precisaria ser feito mais cedo ou mais tarde, a fim de evitar desvios do foco e da meta final. O acompanhamento periódico dessas ações, atrelado ao feedback, proporcionará avanços e desenvolvimento ao coachee, mas não será da noite para o dia. Por isso, o processo, geralmente, leva de seis meses a um ano.
O coaching executivo cria um clima propício ao desenvolvimento em toda a organização, o que favorece a gestão da mudança, o relacionamento com clientes internos e externos, a satisfação dos colaboradores, e o surgimento de novos líderes. Deste modo, além das modalidades tradicionais de treinamentos técnicos e comportamentais, ganha força a perspectiva de desenvolvimento individualizado e personalizado que adquire através do Coaching um status cada vez mais reconhecido no meio corporativo, apresentando eficácia e resultados concretos. Sabe-se que se trata de um investimento relativamente alto e, por isso mesmo, a proposta é realize-lo com pessoas estratégicas e lideranças da organização, oferecendo treinamentos e trabalhos de grupo especializados para as equipes e demais colaboradores. Apesar do custo envolvido, entretanto, segundo alguns estudos, ainda assim o coaching é capaz de proporcionar um retorno de investimento até seis vezes maior do que o que foi dispendido ao longo do processo.
Para usufruir dos benefícios do coaching executivo, entretanto, vale ressaltar a importância de contar com o apoio de um profissional experiente que estabeleça uma relação positiva com os participantes do processo; compreender o contexto micro e macro em que a organização está inserida; analisar as redes, conexões e fatores que interferem no desempenho das pessoas, das equipes e da organização como um todo; realizar uma avaliação do estado atual em que se encontra o coachee, a sua equipe e a empresa; estabelecer onde se quer chegar; criar um ambiente propício à mudança, ao feedback constante e ao acompanhamento; estabelecer caminhos e estratégias para busca das metas; e fazer avaliações periódicas a respeito do alcance dos objetivos traçados.
Se você é líder, empreendedor, gestor, ou executivo de uma organização, avalie a necessidade de vivenciar ou oferecer o processo de Coaching Executivo, atrelado a um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) às pessoas estratégicas para o seu negócio. Entre em contato para obter maiores informações e um plano customizado à necessidade da sua organização.
Ao citar este artigo:
FRANÇA, C. B. Título do artigo. Salvador, Data de publicação do artigo. Disponível em: link do artigo. Acesso em: data de acesso.